O que é o M.A.L..

Não vai ter copa!!

Pesquisa sobre o anarquismo.

15 de set. de 2012

Quem somos!!


O movimento anarquista idealiza um sociedade caracterizada pela ausência de poder - ninguém tem poder sobre ninguém – e pela ausência de governo – ninguém governa ninguém. Os anarquistas recusam toda autoridade argumentando que toda coação não passa de dominação. A autoridade serve somente para promover a subjugação da maioria por uma minoria. Para os anarquistas, os grandes inimigos da liberdade são: o Estado, o Capital e a Igreja. O Estado representa a exploração política, o Capital representa a exploração econômica e a Igreja representa a exploração religiosa.

O Estado é acusado pelos anarquistas de assegurar os privilégios da classe dominante que oprime os desfavorecidos. Ele perpetua as desigualdades sociais na medida em que favorece a minoria burguesa que explora as massas. Segundo os anarquistas, a maquina estatal apenas garante a segurança dos proprietários perante a ameaça de expropriação das camadas despossuídas e protege a propriedade privada em detrimento dos meios de produção.

O Capital é acusado pelos anarquistas de usurpar o produto do trabalho coletivo. Alienando o operário da sua predominância na produção de riquezas, o capitalista aumenta os seus lucros na medida em que expropria o seu trabalho. Isto é, uma vez que o trabalhador ignora o seu papel preponderante na consecução de bens materiais, ele é explorado pelo capitalista porque não reconhece o valor do seu trabalho.

Por último, a Religião é acusada pelos anarquistas de sustentar a hierarquia social. Ela fortalece a estratificação social ao difundir a ideologia dominante que defende uma visão harmônica e ordenada de sociedade. Aproveitando o medo dos explorados da danação eterna e prometendo recompensas no celeste porvir para os injustiçados, a Religião garante a estrutura social opressora. Ao pregar o destino miserável como um decreto da vontade soberana da Providência, a Religião corrompe a consciência social do fiel promovendo um conformismo letárgico.

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