III Especial Primeiro de Maio:
A Voz Anarquista
Sim, o anarquismo é individual, e ao se reconhecerem como indivíduos os anarquistas reconhecem a individualidade do outro. Não é de outro jeito que se descobre a essência do viver em sociedade, a liberdade do outro é a causa e a consequência da própria liberdade, e não o fim dela. Ter voz é saber ouvir.
Individualismo supremo, entendendo que a essência do coletivo é o conjunto dos indivíduos, só o que temos em comum pode nos unir. Assim o anarquista busca construir unidades sociais, consensos, constrói seu conhecimento de maneira coletiva por que só assim a sociedade pode interagir e existir como unidade coletiva.
Os grupos anarquistas, quer se intitulem assim ou não, são compostos por anarquistas claro, e na livre-associação descobrem a natureza das comunidades (agregação dos comuns): Comunicação e Autogestão.
A linguagem é fruto da experiência, ao respeitar a individualidade-coletiva o anarquista percebe que o consenso vai além da própria linguagem. Por isto temos hoje um anarquismo tão confuso literariamente, onde ideologias aparentemente se conflitam mas na prática conseguem lidar muito bem entre si, sem falar de uma massa anárquica que foge da palavra anarquia ou mesmo de qualquer outra para designar-se.
Talvez mais libertários sejam aqueles que de fato levantam bandeira nenhuma.
Entendo sua liberdade como expressão da minha, tento te entender como tento entender a mim. Faz o mesmo e falararemos a mesma coisa com palavras próprias, mesmo que fiquemos calados.
A Voz Anarquista
Sim, o anarquismo é individual, e ao se reconhecerem como indivíduos os anarquistas reconhecem a individualidade do outro. Não é de outro jeito que se descobre a essência do viver em sociedade, a liberdade do outro é a causa e a consequência da própria liberdade, e não o fim dela. Ter voz é saber ouvir.
Individualismo supremo, entendendo que a essência do coletivo é o conjunto dos indivíduos, só o que temos em comum pode nos unir. Assim o anarquista busca construir unidades sociais, consensos, constrói seu conhecimento de maneira coletiva por que só assim a sociedade pode interagir e existir como unidade coletiva.
Os grupos anarquistas, quer se intitulem assim ou não, são compostos por anarquistas claro, e na livre-associação descobrem a natureza das comunidades (agregação dos comuns): Comunicação e Autogestão.
A linguagem é fruto da experiência, ao respeitar a individualidade-coletiva o anarquista percebe que o consenso vai além da própria linguagem. Por isto temos hoje um anarquismo tão confuso literariamente, onde ideologias aparentemente se conflitam mas na prática conseguem lidar muito bem entre si, sem falar de uma massa anárquica que foge da palavra anarquia ou mesmo de qualquer outra para designar-se.
Talvez mais libertários sejam aqueles que de fato levantam bandeira nenhuma.
Entendo sua liberdade como expressão da minha, tento te entender como tento entender a mim. Faz o mesmo e falararemos a mesma coisa com palavras próprias, mesmo que fiquemos calados.
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